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Brincar Desenvolve

Postado em: 18/10/2018

 

A expressão popular “brincadeira de criança” usualmente é aplicada quando se refere a algo simples ou desimportante, sem dificuldade.

O brincar muitas vezes é visto como mero lazer à criança, aquela atividade do “não tem nada importante a fazer”, quando na verdade, o ato de brincar durante o desenvolvimento infantil é fundamental e imprescindível; ato o qual deve ser levado a sério.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que as crianças façam pelo menos 60 minutos de atividade física diária, moderada ou intensa. A realização dessas atividades em forma de brincadeiras, como por exemplo o Esconde-Esconde, Pega-Pega, Queimada, Morto-Vivo, além de representar significativo gasto energético ajudando a combater a obesidade infantil, ainda auxilia do desenvolvimento motor, a coordenação, a noção de espaço e perspicácia da criança.

Quando se observa o brincar pelo ponto de vista da neurociência, revela-se importante até mesmo para o desenvolvimento da fisiologia cerebral. Diversos estudos mostram que a ausência das brincadeiras está relacionada com a diminuição do volume cerebral, principalmente nas áreas ligadas ao processamento das emoções e empatia. Parece que a atrofia dessas áreas cerebrais e os prejuízos emocionais estão diretamente ligados à impossibilidade de brincar. Com intervenções que simplesmente as fazem brincar, esses comportamentos são abruptamente reduzidos e até mesmo extintos.

Entendendo a importância da brincadeira no dia-a-dia da criança, é importante observar o que é indicado para cada período do desenvolvimento da criança. Porém, é sempre importante ressaltar que o desenvolvimento infantil é individual e que todas as atividades devem ser desenvolvidas sob supervisão de um adulto e nos ambientes adequados.

AS BRINCADEIRAS IDEAIS PARA CADA FAIXA ETÁRIA

Até os 2 anos:

Nesta fase, a brincadeira tem que estimular os sentidos. Riscar, puxar carrinhos, jogos de encaixar, jogar bolinhas de pelúcia são atividades recomendadas.

3 a 4 anos:

As brincadeiras nessa idade são pensadas no lúdico, brincadeiras de faz de conta, escolinha e outras que imitem atividades cotidianas não muito bem recebidas pelas crianças.

5 a 6 anos:

Além das brincadeiras lúdicas, que continuam e se aprimoram, inclui-se os jogos motores. Também é nessa idade que a criança geralmente já está apta aos jogos coletivos, de campo ou de mesa.

7 anos acima:

A criança está apta a participar e se divertir com todos os tipos de brincadeiras, mas pensados com graus de dificuldade maiores.

Qualquer dúvida procure sempre um pediatra. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).


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