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Como estimular a criança com síndrome de Down até os 12 meses

Postado em: 26/10/2018

Como falamos no artigo “brincar desenvolve”, o ato de brincar é importante para o desenvolvimento infantil em todas suas fases, sendo ele um importante aliado na aquisição e no aprimoramento de capacidades importantes, como a interação com o meio, atenção, memória, imaginação, organização, limites e o compartilhar. É brincando que a criança aprende a realizar tarefas por si mesma, socializar e se relacionar com o mundo, além de desenvolver a linguagem, o pensamento e a concentração.

Leia mais em: Brincar desenvolve

No processo de seu desenvolvimento, é necessário que hajam esses estímulos sensoriais. Para a criança com síndrome de Down não é diferente, pois possuem um enorme potencial, contudo, precisam de um pouco mais de estímulo e atenção para aprimorar as suas habilidades, sendo que uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida é determinante para seu desenvolvimento em diversos aspectos, desde o desenvolvimento motor à comunicação.

De forma geral essas crianças apresentam algumas características particulares em sua constituição cognitiva e física, como uma certa tendência à hipotonia e a uma flexibilidade exagerada nas articulações, mão pequenas e membros mais curtos.

Despertar a curiosidade é primordial para conseguir atrair atenção da criança com síndrome de Down, assim como se atentar a qual fase do seu desenvolvimento ela se encontra e quais limitações ela pode encontrar neste processo:

0-3 meses:

Quando o bebê estiver desperto, deve-se brincar com ele olhando nos olhos, ajudando a desenvolver suas habilidades motoras. Nesta fase, ele aprende a ficar deitado de lado, de costas, de bruços e a ficar sentado com auxílio dos pais. A hipotonia – tônus muscular diminuído – deixa o bebê mais molinho. Ele demora mais para sustentar a cabeça e pode ter também dificuldade de mamar. Por isso, precisa de atenção especial e de exercícios para fortalecer seus músculos.

3-6 meses:

O bebê está mais alerta, percebe o que acontece a seu redor e quer participar. Ele está acordado mais tempo e motivado a interagir com pessoas e brinquedos e já consegue iniciar as interações. Ganhou força nos membros e é capaz de usar o corpo de forma mais ativa. Ele está aprendendo como se mover e repete os movimentos que devem ser incentivados a todo tempo.

6-9 meses:

O bebê deve ficar mais livre nessa fase. Eles gostam de levar à boca tudo que encontram. No chão ele vai tentar se locomover, e perceber que não terá alternativa para conseguir o que quer se não tentar se locomover. Brincadeiras de tentar alcançar algo no chão podem ser uma boa opção de estímulo.

9-12 meses:

Durante essa fase, haverá uma explosão de atividades que o bebê será capaz de realizar sozinho, o que o deixará mais independente. A ordem de habilidades que ele vai aprender será influenciada por seus interesses e força. Se é observador, vai preferir ficar sentado e brincar por mais de tempo. Se seus braços e pernas estão fortes, poderá ficar em quatro apoios e, se quiser ficar de pé, vai aprender a puxar para ficar em pé. Ajudar a criança a se sentir segura para realizar essas atividades é um ótimo estímulo.

Qualquer dúvida procure sempre um pediatra. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).

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