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Como estimular o sistema imunológico com a alimentação!

Postado em: 07/10/2019

Estimular uma alimentação variada e equilibrada para os pequenos é fundamental desde os primeiros meses de vida, pois além de auxiliar na formação, previne doenças e colabora para o bom funcionamento do corpo. 

Aprender a comer de forma saudável desde os primeiros anos é fundamental para qualquer pessoa, principalmente no caso dos pequenos, que ainda estão em fase de construção do sistema imunológico, o que faz com que seja muito mais comum, por exemplo, que eles fiquem mais gripados do que os adultos por não terem as defesas do organismo totalmente formadas.

Acontece, que uma boa alimentação, que fortaleça o sistema imunológico, pode trazer resultados ainda mais importantes para as crianças, também para as com síndrome de Down. 

Leia mais sobre em “A importância da alimentação para quem tem síndrome Down

Até os seis meses de idade, os pequenos ainda contam com o auxílio da imunidade das mães, que se dá durante a gravidez e a amamentação, que segundo a OMS é o único alimento que deve ser ofertado nessa fase.

Depois eles precisam fortalecer suas próprias imunidades e é aí que entra a introdução alimentar que será uma ótima aliada nessa missão, em conjunto com a amamentação até os dois anos mais ou menos. 

Ao nascer, independentemente da síndrome de Down, o melhor alimento para o bebê é o leite materno. A mãe pode enriquecer o seu leite comendo bastante proteína magra, frutas e verduras à vontade, além de ingerir carboidratos integrais e abusar dos líquidos.

Se quiser, também é possível complementar a riqueza natural do leite ingerindo cápsulas de ômega 3, 6 e 9, choline e multivitamínico, que devem ser recomendados por um nutricionista.

Leia mais em “Vamos falar sobre amamentação? Primeiros passos.”

Existem alguns alimentos que são ainda mais eficazes para fortalecer o sistema imunológico:

Vitaminas C

As frutas cítricas geralmente são muito ricas em vitamina C. Laranja, limão, goiaba, melão, mamão, acerola, groselha, maracujá, kiwi e morango são frutas muito apetitosas e coloridas, que costumam chamar a atenção das crianças. A fruta geladinha numa tarde de calor pode trazer muitos benefícios ao organismo de qualquer pessoa, ainda mais dos pequenos, pois contém propriedade antioxidante, ou seja, evita a oxidação das células do sistema imunológico. Isto significa que, ao impedir a morte das células do sistema imunológico, a substância permite ao organismo estar mais preparado quando exposto aos agentes agressores. Essas frutas também são ricas em fibras, o que auxilia o sistema digestivo, além de facilitar a absorção de ferro pelas paredes gástricas.

Zinco

O zinco age no funcionamento de diferentes enzimas que atuam na resposta imune do organismo, aumentando a capacidade das células de se defender durante o combate às bactérias, por exemplo. Você pode encontrar o zinco em: ovos, cogumelos, grão de bico, ostras, carne bovina, amêndoas e nozes.

Alho e cebola

Além de dar um delicioso sabor aos alimentos, ajudam a melhorar as funções das células do sistema imunológico. São muito ricos em antioxidantes, rutina e quercetina, que também são antiinflamatórios naturais, logo torna resfriados e gripes menos graves.

Cogumelos

Os cogumelos comestíveis, como o shimeji, shiitake e o champignon, são ricos em proteínas, zinco e vitamina B12. Eles podem estimular a ação dos linfócitos (células do sistema imunológico) no organismo fortalecendo-o. Têm ação microbiana, antiinflamatória e antioxidante, além de combaterem o colesterol e diabetes.

Alimentos probióticos

São alimentos fáceis de serem encontrados que também podem serem preparados em casa com muita cautela. Ricos em organismos vivos, esses alimentos probióticos, como o iogurte por exemplo, possuem bactérias que ajudam a equilibrar o intestino e que agem como mediadores da resposta inflamatória no organismo, assim, podem ajudar a combater doenças inflamatórias, fortalecendo a imunidade e auxiliando na absorção de vitaminas.

Leia sobre em “Tratamento para a cólica existe?”

Ômega 3

Alimentos como peixes, castanha do Pará, algas, caju, azeite, canola e as sementes oleaginosas são fontes das famosas gorduras ômega 3. Essa gordura é benéfica para o organismo com sua ação anti-inflamatória que ajuda muito a imunidade, claro que em dosagens equilibradas e associadas a uma alimentação balanceada.

Ômega 6

Também conhecido como ácido linoleico, o ômega 6 é um tipo de gordura “boa” encontrada em alguns alimentos sob a forma de óleos. Essa “gordura”, é uma importante aliada no desenvolvimento neurológico, que é ainda mais importante de ser estimulado no caso das crianças com Down. Assim como o ômega 3, o ômega 6 não é produzido pelo organismo e, portanto, precisa ser ingerido através da alimentação. As principais fontes de ômega 6 são os óleos de girassol, sardinha, milho, soja, castanhas e nozes.

Vegetais verde escuros

Vegetais de cor verde-escura, como brócolis, agrião, rúcula, couve, espinafre, dentre outros, possuem grandes quantidades de ácido fólico e vitamina B9. São eles que ajudam na formação e fortalecimento dos glóbulos brancos, responsáveis pelo sistema de defesa do corpo humano.

É importante ressaltar, que um sistema imunológico forte não se conquista da noite para o dia, precisa contar com a frequência e o hábito de ingerir esses alimentos saudáveis de forma variada e equilibrada, pois não é a quantidade consumida de uma vez só que vai trazer bons resultados.

O organismo trabalha com um limite, o que ele não for usar naquele dia será expelido junto com o cocô ou no xixi do pequeno no decorrer do dia, então não adianta nada consumir grandes quantidades exageradas na esperança de fortalecer mais e mais o organismo. 

Também é importante estar atento a qualquer tipo de reação alérgica que possa aparecer. Se notar algo estranho no pequeno ao consumir esses alimentos, entre imediatamente em contato com o pediatra, nunca espere amenizar.

Qualquer dúvida procure sempre um pediatra. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).


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