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Afogamentos: perigo do Verão!

Postado em: 12/01/2024

Verão é sempre sinônimo de brincadeiras com água. Além de refrescar, piscina e mar são ótimas distrações para as quentes férias de verão. Outro aspecto que atrai muito as crianças pequenas é o brilho e movimento das águas azuis-cintilantes. 

Crianças abaixo de 4 anos ainda não entendem o conceito de perigo e proibido e, junto a curiosidade e imaginação, se tornam uma perigosa combinação. Afogamentos são a principal causa de morte em crianças abaixo de 4 anos e seu número se distribui ao longo do ano todo, mas tem um pico importante nesta época do ano. 

Seja no verão ou inverno, além do olhar atento para mar e piscinas, atenção a baldes e banheiras pois também oferecem riscos. 

É num piscar de olhos que os acidentes e afogamentos acontecem, geralmente quando não esperamos ou quando há muitas pessoas no ambiente. 

Um estudo americano observou que em 70% dos afogamentos, os adultos não sabiam que a criança estava na piscina e em 46% o último local em que teriam sido vistas foi dentro da casa. 

Lembrem-se também que os afogamentos costumam ser silenciosos. 

Dificilmente a criança conseguirá gritar por ajuda e em poucos minutos irá afundar. 

Jamais deixe uma criança desacompanhada próximo ao mar. 

Verifique sempre as condições do mar para entrar, se há correntezas fortes e se há salva-vidas próximos. Se o adulto não sabe nadar, não deverá acompanhar uma criança ao mar. E a máxima conhecida “água no umbigo, sinal de perigo” deve sempre ser levada em consideração. 

E para brincar de castelo de areia, o local seguro é longe da água, embaixo da sombra e sob as vistas de um adulto.  

Veja no texto de hoje 5 itens importantes para se prevenir quando o assunto é água e crianças:

  1. Cercados em piscinas: 58% dos afogamentos ocorrem em ambientes domésticos. Além de piscinas, fique atento também a banheiras e baldes. Uma cerca segura precisa ter em torno de 1 metro de altura, cercar os 4 lados da piscina, sem estruturas ou objetos próximos que a criança possa escalar, largura pequena para que a criança não invada a área se espremendo entre as grades e com um bom cadeado para trancar a piscina fora do uso.
  2. Designar um cuidador para olhar quem está na água: festas ou encontros com muitas crianças e adultos especialmente oferecem riscos. Quando muitas pessoas estão “olhando”, o resultado é ninguém olhando de verdade. Troque os cuidadores e certifique-se que quem vai ficar atento não está alcoolizado ou fazendo outras atividades como cuidando do churrasco e mexendo no celular.
  3. Coletes salva-vidas: muito cuidado com o uso de boias. As de braço podem escorregar ou furar e não são seguras. Utilize coletes ou boias de isopor que envolvam o tórax e abdome além dos braços. 
  4. Aprender a nadar: aulas de natação são liberadas a partir de 6 meses. Se for possível para sua família, coloque seu filho em aulas de natação assim que liberado. 
  5. Procure na água primeiro: se der falta de uma criança em qualquer que seja o local procure imediatamente na água pois se ela estiver lá cada segundo é precioso para salvá-la. 

Essas dicas São fundamentais para garantir a segurança. Não deixe de ter atenção a elas Para promover um verão seguro!


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