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7 dicas da OMS para seu filho ter uma alimentação adequada

Postado em: 11/12/2023

Recentemente, foi lançado um guia alimentar para crianças entre 6 e 24 meses produzido pela Organização Mundial da Saúde. Neste guia, evidências científicas foram reunidas para avaliar a melhor forma de introdução e manutenção alimentar, além de qual seria a melhor fonte de leite para quem não está em aleitamento materno. O documento resume sete passos importantes a serem seguidos para garantir uma Alimentação Adequada e uma boa saúde. Confira!

7 dicas da OMS para seu filho ter uma alimentação adequada

1- Incentivo ao aleitamento materno

O guia estimula a importância de manter a amamentação por 2 anos ou mais e ressalta a necessidade de uma força tarefa da sociedade como um todo para permitir que o aleitamento, não só se estabeleça mas também, continue após o retorno da licença maternidade. 

Pontos chave para que as mulheres consigam amamentar são o acesso à boa informações e orientações durante o processo e estruturas nos locais de trabalho que permitam continuar amamentando. 

2- Uso de fórmulas ou leite animal, se necessário

O guia sugere o uso de fórmulas infantis entre 6 e 11 meses quando o leite materno não for possível. Após 12 meses, porém, o guia sugere utilizar leite de vaca ou outros animais. 

O guia não recomenda o uso de fórmulas a partir dessa idade. 

Esse ponto gerou muita dúvida e discussão mas se baseia em diversos estudos comparando fórmula a leites de origem animal que não demonstram nenhuma superioridade da fórmula. 

Além disso, após 12 meses, as composições das fórmulas disponíveis no mercado variam muito em cada país, sendo frequente o excesso de açúcar ou substâncias inadequadas para o paladar infantil. 

3- Introdução alimentar ao redor dos 6 meses

O documento enfatiza a importância de iniciar os alimentos próximo ao sexto mês de vida, pedindo também a atenção aos estoques de ferro a partir desse momento. 

4- Diversidade alimentar

Os componentes da dieta devem ser os mais variados possíveis, contendo fontes animais, frutas e verduras diariamente e a ingestão com frequência de castanhas, oleaginosas e sementes, com a atenção a forma de apresentação destes pelo risco de engasgo. 

Fontes de amido devem ser reduzidas pois são pouco nutritivas, principalmente em relação aos micronutrientes como zinco, ferro e vitamina B12. Deve- se também preferir cereais integrais aos refinados.  

5- Alimentos e bebidas ultraprocessados não devem ser consumidos

Estes alimentos não trazem nenhum benefício e possuem malefícios conhecidos. A sobrecarga de açúcar, sal e gorduras saturadas aumentam risco de obesidade e não acrescentam às necessidades nutricionais diárias da criança. 

Mesmo sucos naturais devem ser ingeridos em quantidades limitadas pela alta taxa de açúcar e menor de micronutrientes. 

6- Suplementos e alimentos fortificados podem ser utilizados em contextos específicos para atender às necessidades nutricionais

Estes produtos devem sempre ser aliados à boa alimentação e não usados como fonte alimentar única. 

7- alimentação responsiva

Talvez o item mais importante do guia, a ênfase à alimentação responsiva ressalta a importância de introduzir e manter a alimentação de forma autônoma, fazendo com que a criança aprenda a comer sozinha e respeitando sinais fisiológicos de saciedade. Quanto menor a  intervenção dos cuidadores, mais conseguimos encorajar auto-regulação alimentar, estimulando o desenvolvimento como um todo através do processo da alimentação. 

Entender que neste processo os cuidadores devem estar presentes, com tempo disponível, e que perdas alimentares precisam ser toleradas é chave para construir uma introdução alimentar participativa e responsiva. 

Alimentação é muito mais que nutrição. É necessário levar em conta aspectos culturais e sociais que envolvem comer. Essa construção de bons hábitos e bons moldes de comportamento e relacionamento com os alimentos inicia-se na infância.

Essas são as mais novas dicas sobre Como promover uma alimentação adequada e uma boa nutrição na infância. Esperamos que tenha gostado!

Para conversar com mais detalhes sobre o assunto, não deixe de agendar uma consulta! É só entrar em contato pelo WhatsApp.


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