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Aedes aegypti, tempo de aumentar os cuidados contra o mosquito!

Postado em: 06/03/2019

Verão, uma das estações mais esperadas do ano que costuma ser sinônimo de diversão. No entanto, trata-se de um período que requer cuidados diferenciados em decorrência das altas temperaturas e chuvas irregulares que ocorrem de janeiro a maio, cenário ideal para o aparecimento de focos de mosquitos e consequentemente maior número de vítimas das doenças que são transmitidas por esses insetos irritantes, pois é nesse período que desenvolvimento do mosquito é mais rápido, bem como a transmissão de suas doenças. Seus ovos podem permanecer adormecidos grudados nos recipientes por 450 dias, e eclodem ao menor contato com a água em menos de uma semana.

O Aedes aegypti, mais conhecido como o temido “mosquito da dengue”, é o responsável pela transmissão não só da Dengue, mas também da Chikungunya e do Zika Vírus, três doenças que têm mais semelhanças além do mosquito transmissor.

Na Dengue há uma febre geralmente alta, entre 38 e 39 graus, muita dor de cabeça, principalmente nos olhos e também é comum o aparecimento de um grosseirão no corpo junto de muita dor muscular; na Chikungunya também pode aparecer a febre, mas sua principal característica é a dor nas juntas, muitas vezes acompanhada até de inchaço apontando inflamação no local; já a Zica é a que menos causa problema para quem tem a doença. O grande problema da Zika é na gestante, porque se a mulher estiver grávida e tiver Zika Vírus, o bebê pode nascer com um problema no cérebro conhecido como microcefalia.

No entanto, a criança com dengue pode nem sempre apresentar sintomas ou apresentar sintomas parecidos com o de doenças próprias da idade, como a gripe, o que pode confundir os pais, por isso muitas vezes ela só é identificada quando já está em um estágio grave. O diagnóstico da dengue é feito através de um exame de sangue que identifica o vírus, e apenas quando a doença é descoberta ainda no início, a criança pode ser tratada em casa.

Sintomas

Em geral, crianças com mais de dois anos apresentam os mesmos sintomas que os adultos, como febre alta, dores no corpo, prostração, fraqueza e dor no fundo dos olhos. Outras manifestações que também podem aparecer são manchas na pele, vômitos e diarreia. Já em crianças menores ou bebês, é mais difícil notar o que está acontecendo, já que eles não sabem identificar ou dizer exatamente o que estão sentindo.

A evolução da doença se dá em fases, mas elas não são tão bem delimitadas nos pequenos quanto nos adultos, o que dificulta o diagnóstico. Em alguns casos, o quadro pode regredir após algum tempo, dando uma falsa impressão de melhora, que depois voltar a piorar. Por isso, é importante observar o comportamento e os sinais que eles dão de que algo não vai bem. Uma vez diagnosticada e tratada corretamente, dificilmente a dengue avança para um estágio mais grave.

Qualquer dúvida procure sempre um pediatra. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).


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