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Cama compartilhada: sim ou não?

Postado em: 13/07/2020

A cama compartilhada é sempre um assunto polêmico e delicado.

Há quem ame a prática, e quem a condene. A cama compartilhada é um método onde o bebê dorme na cama dos pais. A prática é adotada por muitos por facilitar na hora da amamentação e ajudar com o sono.

Mas afinal, fazer ou não a cama compartilhada?

Para tomar essa decisão os pais precisam estar cientes dos riscos que ela traz, e da forma correta de colocar o bebê com eles.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que a prática não seja realizada. Isso porque acredita-se que há maior chance de um acidente com a criança na cama dos pais, como o risco de morte súbita do lactente e o sufocamento. Porém a sociedade defende que os bebês devem dormir próximo aos pais, em um berço ou colchão ao lado pelo menos por 6 meses.

A questão do vínculo afetivo é controvérsia. Os que não são a favor da cama compartilhada defendem que há maior dependência do sono do bebê em ter alguém ao lado para dormir. Já os que a defendem, dizem que ela reforça o vínculo afetivo e favorece a amamentação.

É importante também, que os pais não levem o neném para dormir em poltronas ou sofás, e que ao optar pela cama compartilhada algumas medidas devem ser tomadas. Então use um colchão firme e afaste travesseiros, cobertores e bichos de pelúcia. Encoste a cama na parede, e certifique-se de que não há nenhum vão, e o bebê deve dormir entre a parede e a mãe.

Compartilhar a cama é uma decisão pessoal, que precisa estar acompanhada de informação. Há outras formas de manter o bebê pertinho, como berços que acoplam na cama dos pais, ou que ficam ao lado, e garantem um sono mais tranquilo.

A segurança do bebê é fundamental. Por isso tantos cuidados ao compartilhar a cama com o bebê.


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