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Introdução alimentar: Quando é o momento certo?

Em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um guia com recomendações para a introdução alimentar de bebês e crianças de 6 meses a 2 anos. O documento traz orientações sobre como começar a oferecer outros alimentos, além do leite materno ou da fórmula láctea.

Essas diretrizes são amplamente reconhecidas e adotadas por órgãos de saúde, como a Academia Americana de Pediatria (AAP), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Ministério da Saúde (MS), mas apresentam algumas novidades. Descubra as principais recomendações do guia de introdução alimentar da OMS e comece a jornada de alimentação saudável do seu filho.

Veja Introdução Alimentar – Parte 1 da Dra. Anna Dominguez Bohn para dicas essenciais sobre alimentação infantil. Assista já!

1. Amamentação deve continuar até os 2 anos ou mais

A orientação de prolongar a amamentação até os 2 anos ou mais é apoiada por autoridades de saúde, como o Ministério da Saúde do Brasil, que enfatiza as vantagens a longo prazo tanto para o bebê quanto para a mãe. O guia recente da OMS reforça essa recomendação, destacando os benefícios imunológicos do leite materno no segundo ano de vida da criança.

2. Fim do uso de fórmula láctea após 1 ano

É a grande novidade trazida pelo guia: a orientação da OMS de limitar o uso de fórmulas lácteas até os 12 meses. Após esse período, sugere-se a introdução de leites de origem animal, considerando que a alimentação da criança já é diversificada e rica em nutrientes. A manutenção de leite e produtos lácteos na dieta é importante , mesmo após o fim da amamentação, pois são fontes de cálcio em maior quantidade que demais alimentos que contêm esse nutriente, de extrema importância para o desenvolvimento saudável, principalmente em bebês que não são amamentados.

3. A introdução alimentar deve começar aos 6 meses

Tanto a OMS quanto a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam esse período como ideal para iniciar a diversificação alimentar. O bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno ou fórmula até os seis meses. A partir desse período, quando o desenvolvimento neuropsicomotor, digestivo e renal do pequeno estão prontos, novos alimentos podem ser introduzidos. Antes dos seis meses, não se deve oferecer nenhum outro alimento ou líquido, inclusive água.

4. Bebês de 6 meses a 2 anos devem ter uma dieta diversificada

Os bebês de 6 meses a 2 anos precisam comer alimentos saudáveis e diversificados. O guia da OMS enfatiza a importância de incluir diversos grupos alimentares na dieta infantil:

  • Alimentos de origem animal: carne, peixe ou ovos devem ser consumidos diariamente.
  • Frutas e legumes: devem fazer parte da alimentação diária.
  • Leguminosas, nozes e sementes: podem ser consumidas regularmente, sobretudo se há restrição de alimentos de origem animal.

5. Crianças com menos de 2 anos devem evitar açúcar e ultraprocessados

Há tempos, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria defendem que alimentos ricos em açúcar e ultraprocessados não devem ser oferecidos a bebês com menos de 2 anos. O novo guia da OMS reforça essa orientação e traz mais algumas considerações. 

“A dieta de crianças com menos de 2 anos não deve incluir alimentos ricos em açúcar, sal e gorduras trans, incluindo adoçantes, chás, refrigerantes, salgadinhos, sucos industrializados e biscoitos”, de acordo com as orientações da OMS.

6. Algumas crianças podem precisar de suplementos

Nem todos os pequenos necessitam de suplementos vitamínicos, a menos que recomendado por um pediatra. É importante avaliar individualmente a necessidade de suplementação para cada criança. O Ministério da Saúde orienta a suplementação de vitamina D, vitamina A e ferro para todos os bebês nos primeiros dois anos de vida.

7. As crianças devem ser incentivadas a comer de forma autônoma

O guia da OMS enfatiza a importância de incentivar a autonomia das crianças na alimentação. O documento salienta que, além do tipo de alimento consumido, a maneira como a criança se alimenta desempenha um papel fundamental.

Isso envolve respeitar os sinais de fome e saciedade do bebê e permitir que ele manuseie e explore alimentos de diversas formas e texturas por conta própria. A prática da alimentação responsiva é destacada por promover o crescimento e desenvolvimento saudável dos pequenos.

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