Vacinação. Saiba tudo sobre!
Postado em: 26/07/2019
Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação da população.
Poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar em histórias.
Porém, em 2019, até o início de julho, foram confirmados 206 novos casos de sarampo no estado de São Paulo, o que fez com que a capital paulistana iniciasse nova campanha de vacinação para imunização a fim de criar um bloqueio contra o sarampo.
Leia mais sobre em “Sarampo. Saiba mais sobre a doença que está de volta.”
Por isso, não podemos deixar de buscar as vacinas disponíveis nas salas de vacinação, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão da criança.
Quando um pessoa é infectada pela primeira vez por um antígeno (substância estranha ao organismo), o sistema imunológico produz anticorpos (proteínas que atuam como defensoras no organismo) para combater aquele invasor.
A produção não é feita na velocidade suficiente para prevenir a doença, já que o sistema imunológico não conhece aquele invasor. Por isso a pessoa fica doente.
Se aquele organismo invadir o corpo novamente, o sistema imunológico vai produzir anticorpos em uma velocidade suficiente para evitar que a pessoa fique doente uma segunda vez. E isso se chama imunidade.
A vacina gera imunidade.
Com os mesmos antígenos que causam a doença, mas enfraquecidos ou mortos, a vacina ensina e estimula o sistema imunológico a produzir os anticorpos que levam à imunidade.
A maioria das vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a crianças. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 12 vacinas, aplicadas antes dos 10 anos de idade em 25 doses:
Ao nascer
- BCG (Bacilo Calmette-Guerin) – (previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea) – dose única
- Hepatite B – dose única
2 meses
- Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 1ª dose
- Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 1ª dose
- Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1ª dose
- Rotavírus Monovalente (previne diarreia por rotavírus) – 1ª dose
3 meses
- Meningocócica C (previne a doença meningocócica C) – 1ª dose
4 meses
- Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por Haemóphilus influenzae tipo B) – 2ª dose
- Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – (previne a poliomielite ou paralisia infantil) – 2ª dose
- Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 2ª dose
- Rotavírus Monovalente (previne diarreia por rotavírus) – 2ª dose
5 meses
- Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – 2ª dose
6 meses
- Pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 3ª dose
- Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 3ª dose
9 meses
- Febre Amarela – dose única (previne a febre amarela)
12 meses
- Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – 1ª dose
- Pneumocócica 10 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – Reforço
- Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – Reforço
15 meses
- DTP (Difteria, tétano e coqueluche) – 1º reforço
- Vacina Oral Poliomielite (VOP)– (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 1º reforço
- Hepatite A – dose única
- Tetra viral ou tríplice viral + varicela – (previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora) – Uma dose
4 anos
- DTP (Difteria, tétano e coqueluche) – 2º reforço
- Vacina Oral Poliomielite (VOP)– (previne poliomielite ou paralisia infantil) – 2º reforço
- Varicela atenuada (previne varicela/catapora)
No calendário privado temos diferenças em algumas vacinas:
- Rotavírus tetravalente (3 doses)
- Meningocócica B
- Meningocócica ACWY
- Pneumocócica 13 Valente
- DTP Acelular
As vantagens e desvantagens entre um calendário e outro devem sempre ser consultadas com um pediatra. O ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose, é importante voltar à unidade de saúde para atualizar as vacinas.
Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias.
É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes.
Qualquer dúvida procure sempre um pediatra. Todas as informações fornecidas neste website têm caráter meramente informativo, com o objetivo de complementar, e não substituir, as orientações do seu(sua) médico(a).
Fonte de consulta: http://www.saude.gov.br/