Quando meu bebê pode sair de casa?

Sair para passear com o recém-nascido pode ser algo bom principalmente para a saúde mental da mãe que tende a ficar bastante imersa nos cuidados do bebê. No entanto, é essencial tomar precauções e seguir algumas restrições para preservar a saúde e o bem-estar do seu pequeno.

O maior problema é colocar a criança em contato com agentes infecciosos, já que, quando nascem, os bebês não estão com sua imunidade plenamente formada. Por isso, o ideal é que todo recém-nascido seja preservado de ambientes fechados com muitas pessoas, barulhentos e aqueles onde há grande circulação de indivíduos durante as primeiras semanas de vida.

Por conta dessas mesmas razões, sair com o bebê antes dos 7 dias não é indicado. A mãe tampouco deve se aventurar nesse período, pois está se recuperando do parto.

Nesse início, os desafios de estabelecer o aleitamento materno, das dores do pós parto e da adaptação a uma nova rotina, incluindo os horários das mamadas e das sonecas, fazem com que muitas famílias se sintam mais seguras permanecendo em casa.  A única saída recomendada é a visita ao pediatra, para garantir o desenvolvimento adequado do pequeno e tirar as muitas dúvidas que surgem nessa fase. 

Após o terceiro mês de vida, podemos considerar que a imunidade já se fortaleceu um pouco, principalmente se o aleitamento materno for estabelecido. Nesse momento também já foram aplicadas uma dose pelo menos das principais vacinas, conferindo uma proteção mais segura para que as famílias possam sair mais de casa e ter contato com mais pessoas. 

É importante lembrarmos que evitar contato com pessoas doentes e aglomerações são sempre aconselháveis para qualquer criança mas, principalmente para os menores de 6 meses. 

Fuja de lugares em que seu filho seja fumante passivo ou inale muitos odores, como bares, festas e até mesmo perfumarias.

Conforme o desenvolvimento vai acontecendo, o organismo da criança cria mais resistência contra os agentes infecciosos, fazendo com que ela fique mais forte para combater doenças infecciosas.

Fique atento ao clima

Outro elemento que traz desafios são as mudanças de estação. É necessário cuidar das roupas tanto no calor quanto no frio. Por isso, durante o inverno ou em regiões frias, aqueça a criança com camadas de roupa a mais e evite gorros, luvas e cobertas soltas. Atenção para não exagerar e superaquecer o bebê. Uma regra boa é usar uma camada a mais de roupa que você estiver vestindo.

No verão ou em territórios quentes, prefira roupas leves, que permitam boa ventilação. Nesses casos, a mãe também deve se hidratar bem para produzir o leite para amamentar o filho. Mas, lembre-se de ter cuidado com a exposição solar, já que não se pode aplicar protetor na criança antes de ela completar 6 meses.

Dicas importantes

Quando chegar o momento de sair com seu filho, tenha em mente essas sugestões:

• Opte por levar o bebê a espaços ao ar livre e sem aglomerações de pessoas;
• Equipe bem a bolsa do pequeno com fralda, lenço umedecido, creme de assadura e materiais de higiene. Água (no caso dos maiores de 6 meses) e uma muda de roupa reserva também devem estar na mala;
• Vista a criança de acordo com o clima local. Em geral, o bebê precisa de uma camada a mais de agasalhos do que um adulto;
• Tenha em mãos um frasco de álcool em gel. Ele pode ser útil caso seu filho encoste em objetos de uso comunitário ou você suje as mãos.
• Nunca deixe o seu bebê sozinho em locais públicos. Não solicite ou aceite auxílio de estranhos, nem permita que toquem em seu bebê, por questões de higiene e segurança.​

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