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Como aumentar a produção de leite materno: técnicas comprovadas

Postado em: 06/03/2023

A Amamentação costuma ser um fator de preocupação para as mães antes mesmo de o bebê nascer. E não é para menos. Afinal, o leite materno é o alimento mais completo que seu filho pode receber. 

Os desafios das mães que amamentam são muitos. Dores, mal jeito na pega e cansaço podem influenciar na quantidade de leite para o bebê. 

Mas como ele é produzido? E se, depois que a criança nascer, a produção de leite não for suficiente? Embora em alguns casos a produção baixa esteja relacionada a algum aspecto da saúde da mãe, na maioria das vezes, o real problema é a falta de estímulo.

Existem algumas técnicas que ajudam a aumentar a produção do leite materno. E são essas dicas que trouxemos a seguir. Confira!

Como aumentar a produção de leite materno: técnicas comprovadas

Tudo o que você precisa saber sobre o leite materno

Produção de leite materno: Como o leite materno se forma?

O leite materno começa a se formar durante a gravidez. Cerca de 24 horas depois do parto, os hormônios progesterona e prolactina colocam as glândulas mamárias em funcionamento. Com a primeira amamentação, a criança dá o sinal de partida definitivo para a produção de leite. Além disso, o hormônio prolactina regula o sistema nervoso da mãe e a quantidade que deve ser produzida.

Quando o colostro pode começar a vazar?

É absolutamente normal vazar líquido dos seios durante a gravidez. O colostro é produzido pelas mamas antes do leite materno. No final da gravidez, os seios já são capazes de produzir esse pré-leite rico em proteínas para o bebê. Em algumas mulheres, o colostro vaza bastante antes mesmo do parto, em outras ele nem dá sinal, o que também é normal.

Quando o leite propriamente desce?

A descida do leite ou apojadura costuma ocorrer em torno do terceiro dia pós-parto. Até lá, o bebê pode ser saciado com o colostro. Quanto mais o bebê suga, mais a produção é estimulada.

Por que o leite materno faz tão bem para o bebê?

Nas primeiras semanas de vida, o leite materno protege a criança de infecções intestinais, gases e prisão de ventre, além de auxiliar na digestão. Ele também ajuda o bebê a desenvolver seu sistema imunológico e se armar contra alergias. Além disso, o movimento feito pela boca do bebê auxilia no desenvolvimento do palato e da mandíbula.

Qual é a composição do leite materno?

A lista de ingredientes é muito grande. Os mais importantes são minerais, vitaminas, gordura e aminoácidos. O leite contém nucleotídeos, que fornecem as bases para o DNA; carboidratos, que dão energia; fatores de crescimento, substâncias que auxiliam na maturação da mucosa intestinal; e fatores antimicrobianos, utilizados pelo sistema imunológico para identificar partículas estranhas e neutralizá-las.

Fases do leite materno

Nas fases do leite materno, a composição do leite está em constante modificação. Nos primeiros dias do aleitamento, as glândulas mamárias produzem o colostro, um primeiro leite muito rico em nutrientes. A partir do quarto dia, ele se transforma num leite de transição, e, somente no décimo dia, as glândulas mamárias produzem o leite maduro. Mas, esse também se modifica permanentemente ao longo do crescimento da criança.

Qual é a quantidade de leite produzido?

Uma mulher produz até um litro de leite por dia. Uma criança bebe por amamentação entre 200 e 250 mililitros. Mas as glândulas mamárias podem se orientar rapidamente pelas necessidades do bebê e oferecer mais ou menos leite.

Por quanto tempo uma criança deve ser amamentada?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade

8 dicas para aumentar a produção do leite materno

1. Observe se a pega está correta

O jeito certo do pequeno mamar é abocanhar a aréola toda. Se ele pegar só o bico, vai apenas chupar, sem conseguir sugar de verdade. Quando há falhas nesse processo, a produção cai, a mãe pode se machucar e o filho não receber a quantidade ideal de leite.

2. Amamente em livre demanda

Dar o peito quando o bebê quiser, sem estabelecer horários, é o melhor método para mantê-lo saudável e também para estimular a lactação. Mas, se o tempo entre uma mamada e outra demora muito, como no caso de mulheres que trabalham, o ideal é retirar o leite com bombas de sucção elétricas ou manuais. Ela pode fazer isso de três em três horas para que o corpo entenda que é preciso manter a produção.

3. Beba entre 3 e 4 litros de água por dia

A água é o ingrediente principal na produção do leite, por isso, coloque duas garrafas de 2 litros na geladeira e ao longo do dia beba todas elas. Vale de vez enquanto: sucos naturais e chás (camomila e erva doce). Mas nunca refrigerantes, bebidas alcoólicas, chás estimulantes, como o verde e mate. 

4. Tenha uma alimentação equilibrada e variada

O organismo da lactante precisa estar abastecido de vitaminas e minerais, para isso consuma sempre diferentes tipos de alimentos que sejam naturais e saudáveis.

5. Descanse, relaxe e durma

Se possível, tenha uma pessoa de confiança para cuidar do bebê nos intervalos das mamadas. É importante contar também com a ajuda do pai.

6. Espere a mama esvaziar antes de trocar de lado

Os dois seios devem ser oferecidos à criança, mas respeitando o ritmo natural da amamentação. Isso porque interromper a alimentação antes da hora pode fazer com que o organismo entenda que aquela quantidade que fabricou não é mais necessária. Sem contar que o leite do final da mamada é mais rico em gordura e nutrientes importantes para o bebê.

7. Entenda quando está mesmo faltando leite

O melhor jeito de saber é observar o filho. Se ele suga bem, dorme bem, faz xixi e cocô várias vezes ao dia, a urina está clarinha e o peso está dentro dos parâmetros, então ele está recebendo a quantidade correta. Ou seja, mesmo que o leite pareça diminuir, a oferta do peito deve continuar, pois isso significa que o corpo está produzindo apenas o bebê precisa.

8. Remédios, massagens e compressas mornas ajudam

O formato das mamas, desequilíbrios hormonais e problemas de saúde pré-existentes da mãe podem prejudicar a produção de leite materno. Podem ser utilizadas algumas técnicas como massagens que estimulam a região e compressas de água morna, que favorecem a vasodilatação e a atividade das glândulas mamárias. Para casos específicos, há remédios que aumentam os níveis de prolactina, hormônio responsável pela produção de leite. Vale ressaltar que as dicas não substituem a consulta médica.  

Como está a amamentação e o desenvolvimento do seu filho? Entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Anna Domingues Bohn, especialista em Terapia Intensiva Pediátrica com ênfase em atendimento de crianças com síndrome de Down!


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