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Como lidar com a preocupação sobre a falta de apetite do seu filho

Postado em: 15/01/2024

“Meu filho não come” é, sem dúvida, uma das principais queixas que os pais fazem aos pediatras. Essa frase pode estar relacionada a diversos comportamentos alimentares das crianças. Tem aquelas que se alimentavam bem e, depois de um tempo, passaram a rejeitar determinados alimentos; as que têm maior resistência aos legumes e verduras; as que são muito seletivas ou, ainda, aquelas cujos pais nunca acham que estão comendo o suficiente.

Como lidar com a preocupação sobre a falta de apetite do seu filho

A preocupação aparece quando os pequenos torcem o nariz na hora do almoço ou jantar, gerando angústia aos pais. Se houver suspeita de problema orgânico ou comportamental, a melhor opção é esclarecer todas as dúvidas com o pediatra.

A seguir, confira alguns motivos que podem estar por trás da falta de apetite do seu filho e aproveite as dicas para transformar as refeições em um momento prazeroso para a família toda.

O que causa a perda de apetite?

Doenças, em geral, diminuem o apetite de qualquer pessoa. Tosse, resfriados e dores de garganta podem impedir as crianças de comer por alguns dias, o que é normal. Aftas, problemas nos dentes e lesões na língua são obstáculos que também afetam a alimentação a curto prazo. 

Entretanto, uma dificuldade prolongada deve ser avaliada em consultório, pois há risco de representar problemas mais sérios, como respiratórios, cardíacos, gastrointestinais, renais ou anemia por deficiência de ferro.

A variação no apetite é normal, mesmo em crianças saudáveis, que podem passar por períodos de falta de interesse em comer. Alterações na atividade física ou menor gasto energético geralmente resultam em menor necessidade alimentar.

Dicas para estimular o apetite do seu filho

1. Respeite os horários das refeições

A criança deve se alimentar de 5 a 6 vezes por dia e, quanto mais acostumada com uma rotina, melhor ela irá comer. O problema ocorre quando uma dessas refeições cai bem no momento de uma brincadeira. Não há prato que faça seu filho largar o que está fazendo. Nesse caso, seja claro: se não comer naquela hora, terá de esperar pela próxima refeição, mesmo que você tenha de adiantá-la um pouquinho. 

2. Dê o exemplo

Seja um modelo alimentar para seu filho. Não pense que vai criar um filho fã de frutas e verduras se você consome apenas fast-food. A promoção de uma alimentação saudável deve começar pelos pais.

3. Sem exageros na quantidade

Evite encher o prato do seu filho. Espere ele pedir mais, se desejar. Tampouco é necessário comer até acabar o prato. Respeitar a saciedade é um dos pilares de uma boa construção alimentar. 

4. Não faça malabarismos

A criança precisa compreender a importância e o prazer de comer sem distrações. Aviõezinhos, brinquedos, televisão ou tablet acabam desviando a atenção do pequeno do que ele deveria fazer. De acordo com várias pesquisas, isso representa um risco para a obesidade infantil. 

5. Desenvolva o hábito de sentar-se à mesa

Promova refeições em família para associar a hora de comer à satisfação da convivência, ensinando boas maneiras à mesa. Além disso, é um momento importante para a construção e manutenção de vínculo entre pais e filhos. Alguns estudos demonstram que 3 refeições em família por semana diminuem o risco de obesidade e doenças psiquiátricas como depressão, ansiedade e abuso de substâncias. 

6. Líquidos depois

Deixe para oferecer água depois das refeições, nunca durante. Evite o consumo de sucos e, se ofertar, prefira os naturais esporadicamente. 

7. Não transforme guloseimas em prêmio

Sabe aquela frase “Se você comer tudo, ganha sobremesa”? Risque do seu repertório. Falando isso, a criança associa o que está comendo a um sacrifício, e o “prêmio” fica ainda mais apetitoso.

8. Menu com as crianças

Inclua seu filho na escolha do cardápio e peça ajuda na hora de lavar a salada, de arrumar a mesa ou em outras atividades seguras para a idade durante as refeições.


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